Preferência de tipos de gráficos por produtores rurais para comunicação e divulgação técnica
Resumo
A compreensão de gráficos de dados, tanto no âmbito científico quanto na divulgação científica, é um tema de crescente interesse no mundo, particularmente no caso dos produtores rurais, onde agências e outras instituições devem explicar melhorias e contribuições técnicas em uma maneira simples e compreensível. Neste trabalho, a preferência por diversos tipos de gráficos foi investigada em 80 produtores rurais da zona centro-sul de Entre Ríos, Argentina, por meio de uma pesquisa. Eles foram consultados para a preferência de gráficos de barras (horizontais ou verticais) ou de linhas (no mesmo gráfico ou em gráficos separados). Verificou-se que eles preferem significativamente os gráficos de barras aos gráficos de linhas (76,25%, p = 0,001) e os gráficos de barras verticais aos horizontais (78,75, p = 0,000). Não houve diferença na preferência das linhas juntas no mesmo gráfico ou separadas em quatro gráficos. A divisão por estratos de idade, escolaridade ou anos de atividade rural apresentou pequenas variações em relação aos dados globais. Em conclusão, os resultados indicam a importância de se traçar gráficos mais simples em textos dirigidos aos produtores rurais.
Downloads
Referências
Ali, N. y Peebles, D. (2013). The effect of gestalt laws of perceptual organisation on the comprehension of three-variable bar and line graphs. Human Factors, 15,183-203. https://doi.org/10.1177/0018720812452592.
Arribalzaga, E., Borracci, R., Giulano, R. y Jacovella, P. (2005). El artículo científico: del papiro al formato electrónico. Magister Eos.
Brunetti, P. M. (2013). Visitando las estrellas: Martín Gil y el discurso de divulgación astronómica en la Argentina de comienzos del siglo XX. Austral Comunicación, 1(2), 137-154. https://doi.org/10.26422/aucom.2012.0102.bru.
Cox, N. C. (2004). Speaking Stata: graphing categorical and compositional data. The Stata Journal, 4(2):190-215.
Hartley, J., Cabanac, G., Kozac, M. y Hubert, G. (2013). Research on tables and graphs in academic articles. Pitfalls and promises. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 22, 1-7.
Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. (2016a). Historia del INTA. www.inta.gob.ar/sobre-el-inta/historia.
Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. (2016b). Bibliotecas Central INTA. www.inta.gob.ar/publicaciones/bibliotecas-inta.
Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. (2021). ¿Qué es el INTA? www.inta.gob.ar/queeselinta#.
Kassie Waller, B. S. (2018). The effect of infographics on recall of information about genetically modified foods (Tesis de maestría). Texas Tech University, Texas, Estados Unidos. https://ttu-ir.tdl.org.
Kelleher, C. y Wagener, T. (2011). Ten guidelines for effective data visualization in scientific publications. Environmental. Modelling y Software, 26(6), 822-827. https://doi.org/10.1016/j.envsoft.2010.12.006.
Krum, R. (2013). Cool infographics. Effective communications with data visualization and design. Wiley.
Leach, M. J. (2017). Determining effective communication strategies used by Texas AyM AgriLife Extension to educate the uninformed, uninvolved public (Tesis de maestría). West Texas AyM University, Texas, Estados Unidos.
Naveira, C. A. (2019). Optimización de figuras y gráficos para su uso en divulgación científica a productores rurales (Tesis de maestría en Gestión de Contenidos). Universidad Austral, Argentina. https://riu.austral.edu.ar/handle/123456789/700.
Osinska, V. (2018). Visualizing the scientific information nowadays: the problems and challenges. Informatio et Scientia, 1(1), 17-25.
Palacio Montes, J. A. (2017). Lectura e interpretación de gráficos estadísticos como estrategia de enseñanza aprendizaje en ciencias (Tesis de maestría). Universidad Nacional de Colombia, Manizales, Colombia. www.unal.edu.co.
Peebles, D. y Ali, N. (2009). Differences in comprehensibility between three-variable bar and line graphs. En Taatgen, N. A. y Van Rijn, H. (Eds.), Proceedings of the Thirty-first Annual Conference of the Cognitive Science Society (pp. 2938-2943). Cognitive Science Society.
Peebles, D. y Ali, N. (2015). Expert interpretation of bar and line graphs: the role of graphicacy in reducing the effect of graph format. Frontiers in Psychology, 6, 1673. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2015.01673.
Spina, G. D. y Díaz, C. B. (2020). La cobertura de las noticias científicas en diarios digitales argentinos (2017-2018). Austral Comunicación, 9(1), 5-43. https://doi.org/10.26422/aucom.2020.0901.spi.
Tufte, E. R. (2007). The Visual display of quantitative information (2a ed.). Graphics Press.
Zacks J. y Tversky, B. (1999). Bars and lines: A study of graphic communication. Memory & Cognition, 27, 1073-1079.
Copyright (c) 2021 Carlos Alberto Naveira, Aldo Calzolari
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores detêm os direitos autorais e garantem à revista o direito de ser a primeira publicação do trabalho. Caso uma tradução do artigo já publicado na Austral Comunicación possa ser publicada em outra revista, solicita-se registrar a publicação original na versão traduzida.
A licença utilizada é CC BY-NC-SA, que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer meio e formato) e adaptar (remixar, transformar e construir sobre o material) nos seguintes termos: atribuição (reconhecer a autoria) e não comercial (o material não pode ser usado para fins comerciais). Atualização: 1 de fevereiro de 2022.
A Austral Comunicación permite ao (s) autor (es) reter os direitos de publicação sem restrições.