Algumas reflexões sobre práticas de comunicação, consumo e produção cultural em novas mídias em jovens da cidade de Rosario
Resumo
Neste artigo mostramos o avanço da pesquisa que vem sendo realizada, na qual buscamos descrever as práticas cotidianas de consumo e de produção cultural que os jovens realizam na nova mídia. A seleção deste universo responde a que, atualmente, as práticas transmídias estão localizadas nas atividades sociais e de lazer dos jovens, com maior preeminência que em outras idades. O que está sendo desenvolvido aqui é um conjunto de conceitos que nos permitem focar o problema para depois avançar com o trabalho de campo. Falar de práticas implica abranger outros conceitos estreitamente vinculados. O uso social da tecnologia, isto é, a invenção de novas práticas para realizar qualquer tipo de trabalho está intimamente relacionado com o consumo, entendido como o conjunto de processos sociais de apropriação de produtos materiais e simbólicos. São gerados “habitus” (Bourdieu, 1988) que, por sua vez, promovem gostos, esquemas operacionais, maneiras de fazer e de pensar um estilo de inventiva técnica. Shirky (2008) centraliza sua atenção na passagem de um modelo de comunicação um-a-muitos, característico da mídia massiva, ao esquema de muitos-a-muitos, que hoje tem lugar nos novos meios de comunicação, e no tipo de conteúdos aí distribuídos. Para Shirky, a produção de novos tipos de conteúdos que os jovens realizam hoje em dia é possível graças ao processo que denomina amadorismo massivo, já que agora não há necessidade de serem editores profissionais para poder publicar. Isto quer dizer que um conjunto de capacidades expressivas se transfere de um grupo de profissionais para se incorporar à sociedade, de maneira ubíqua, disponível para muitas audiências/usuários que propõem e exploram novos modelos de comunicação e de coordenação sem precisar pedir licença para fazê-lo.
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