As possibilidades críticas da montagem na cultura pós-ditatorial e de plataforma
Abordagens do imaginário em tempos de rolagem
DOI:
https://doi.org/10.26422/aucom.2026.1501.capPalavras-chave:
montagem, imaginário, pós-ditadura, plataforma, percepçãoResumo
Este artigo levanta questões epistemológicas, conjunturais e teórico-metodológicas decorrentes de uma prática de pesquisa concreta e está estruturado em três seções que abordam essas questões. A primeira oferece uma conceituação do imaginário situado em sua materialidade específica e seus vínculos com o ideológico, com base em contribuições da filosofia e da psicanálise. Propõe o trabalho com imagens como um material privilegiado para a captura de elementos afetivos nos quais o subjetivo e o social estão entrelaçados. A segunda seção oferece um diagnóstico das transformações na relação imaginária dos sujeitos com suas relações materiais de existência, lidas a partir da plataforma e da mudança pós-ditatorial na cultura. Em particular, são estudadas as implicações de uma transformação histórica das formas de percepção de massa, com base na prática da rolagem. Por fim, a terceira seção desenvolve a conjectura de que estamos testemunhando uma disputa nas formas de montagem, entre o que chamamos de montagem algorítmica e montagem crítica, entendida como uma prática de produção de conhecimento. Ao longo do artigo, são feitas sugestões para uma abordagem concreta do imaginário e para a produção de montagens críticas com base na questão de como produzir imagens que deslocam a temporalidade presenteísta do fluxo permanente e confirmatório da rolagem. Conclui-se que, a partir das ciências sociais, é possível realizar uma montagem crítica que desestabilize as formas dominantes de olhar e do que nos é dado a ver. É uma questão de investigar em nível de combinações, seleções e relações entre elementos que prenunciam novas formas de imaginar o social.
Downloads
Referências
Althusser, L. (1968). La revolución teórica de Marx. Siglo XXI.
Althusser, L. (2015). Sobre la reproducción. Akal.
Benjamin, W. (2018). Estética de la imagen. La Marca Editora.
Britos, C. (2022). “En los bordes de lo visible. Hacia un materialismo de la percepción en Althusser y Lacan”. Actas IV Coloquio Internacional Louis Althusser. IIGG-UBA/FaHce-UNLP, Buenos Aires, Argentina.
Caletti, S. (2007). Decir, autorrepresentación, sujetos. Tres notas para un debate sobre política y comunicación. Versión, 17, 19-78. https://versionojs.xoc.uam.mx/index.php/version/article/view/259.
Caletti, S. (2011). Subjetividad, política y ciencias humanas. Una aproximación. En Caletti, Sergio (coord.), Sujeto, política, psicoanálisis (pp. 17-94). Prometeo.
Caletti, S. (2012). Usos de lo imaginario. En: Buenfil, R. Fuentes, S. y Treviño, E. (comps.), Giros teóricos II. Diálogos y debates en las ciencias sociales y humanidades (pp. 77-91). UNAM.
Caletti, S. (2019). Ariadna. Para una teoría de la comunicación. UNQ.
Caputo, M. (2025). El problema de la imagen en las redes sociales. Scrolleo, montaje algorítmico y trolls en tiempos de resentimiento. Revista de Estudios Sociales, 94. https://revistas.uniandes.edu.co/index.php/res/article/view/11233/11095
Caputo, M. (2024a). De regreso a Frankfurt (desde Frankfurt): Crítica comunicacional de la plataformización de la cultura. Hipertextos, 12(21), 082. https://doi.org/10.24215/23143924e082
Caputo, M. (2024b). La dimensión ideológica y subjetiva de la plataformización de la vida social. Pléyade. Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, 32 (enero), 181-203. https://www.revistapleyade.cl/index.php/OJS/article/view/411
Casullo, N. (1995). Los náufragos de la crítica. Mapa nocturno, 6.
Didi-Huberman, G. (2012). Arde la imagen. Ediciones Ve y Fundación Televisa.
Escobar, T. (2015). Imagen e intemperie. Las tribulaciones del arte en los tiempos del mercado global. Capital Intelectual.
Escobar, T. (2020). Aura latente. Estética / Ética / Política / Técnica. Tinta Limón.
Fisher, M. (2021). Realismo capitalista. ¿No hay alternativa? Caja Negra.
Foucault, M. (2015). La arqueología del saber. Siglo XXI.
Glozman, M. (2022). Análisis materialista del discurso y método warburguiano. Hacia una propuesta para el montaje de archivos textuales. ARJ – Art Research Journal: Revista De Pesquisa Em Artes, 9(1). https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29645.
Gorelik, A. (2004). Miradas sobre Buenos Aires. Historia cultural y crítica urbana. Siglo XXI.
Gorelik, A. (2008). El romance del espacio público. Alteridades, 18(36), 33-45. https://alteridades.izt.uam.mx/index.php/Alte/article/view/196
Groys, B. (2023). Devenir obra de arte. Caja Negra.
Haber, A. (2016). Al otro lado del vestigio. Políticas del conocimiento y arqueología indisciplinada. Universidad del Cauca, Sello Editorial.
Hernández, S. (2024). “Basurales en la cuna del país”. La espacialización ideológica del conflicto urbano (Buenos Aires, 1979-1982). Estudios Sociales, 2(67), e0091. https://doi.org/10.14409/es.2024.67.e0091
Massey, D. (2012). Espacio, lugar y política en la coyuntura actual. Urban (04), 7-12. http://polired.upm.es/index.php/urban/article/view/1864.
Negro, A. (2025). Comunicación, ciudad, ideología. Hacia un análisis de lo imaginario urbano en tiempos de neoliberalización. Avatares de la Comunicación y la Cultura, 29, 1-20. https://doi.org/10.62174/avatares.2025.10280
Poell, T., Nieborg, D. y van Dijck, J. (2019). Platformisation. Internet Policy Review, 8(4). https://doi.org/10.14763/2019.4.1425.
Rancière, J. (2023). El espectador emancipado. Ediciones Manantial.
Rendueles, C. y Useros, A. (2010). Atlas Walter Benjamin. Círculo de Bellas Artes.
Romé, N. (2019). Prólogo. Contra la neoliberalización de nuestra coyuntura. En Romé, N. y Collazo, C. (comps.) Para una crítica de la neoliberalización. Aportes de la teoría de la ideología a la investigación en comunicación (pp. 11-33). Imago Mundi.
Romé, N. y Terriles, R. (2023). Lo postdictatorial. Sobre la neoliberalización del vínculo entre política, cultura y comunicación. Avatares de la Comunicación y la Cultura, 26. http://id.caicyt.gov.ar/ark:/xf8rjjlwr.
Schwarzböck, S. (2016). Los Espantos. Estética y Postdictadura. Cuarenta Ríos.
Sosa, M. (2009). Sujeto y política: ¿La lógica del fantasma? Psikeba [fuera de línea].
Soto Calderón, A. (2022). Imaginación material. Metales Pesados.
Srnicek, N. (2018). Capitalismo de plataformas. Caja Negra.
Vogl, J. (2023). Capital y resentimiento. Una breve teoría del presente. Adriana Hidalgo.
Wechsler, Diana (2017). ¿Por qué hacer exposiciones? En Didi-Huberman, Sublevaciones (Diana Wechsler Ed.) (pp. 15-18). UNTREF.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Mariano Caputo, Silvia Hernández

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores detêm os direitos autorais e garantem à revista o direito de ser a primeira publicação do trabalho. Caso uma tradução do artigo já publicado na Austral Comunicación possa ser publicada em outra revista, solicita-se registrar a publicação original na versão traduzida.
A licença utilizada é CC BY-NC-SA, que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer meio e formato) e adaptar (remixar, transformar e construir sobre o material) nos seguintes termos: atribuição (reconhecer a autoria) e não comercial (o material não pode ser usado para fins comerciais). Atualização: 1 de fevereiro de 2022.
A Austral Comunicación permite ao (s) autor (es) reter os direitos de publicação sem restrições.



































